1 de maio de 2009

Desta saudade que trago do meu coração

Diz que saí sem rumo por essas ruas claras cantando uma canção. Seria algo novo, quem sabe até dia nublado, clima fresco e vento forte. Pensei que fosse brilho, no entanto aquilo nos meus olhos era saudade.
Diz que cantei uma, duas, três canções de ninar. E que de tanto cantar meus sonhos adormeceram por alguns instantes. Assim pude sentir sossego. E do sossego eu nao gostei.
Diz que fui depressa procurando alguém que nunca existiu. Nem sei porque andei tanto, se no final...

É só saudade, o sorriso também era mentira. Até a piada engraçada foi ensaiada milhões de vezez, eu não vejo sentido em continuar com essas gargalhadas. Voltei, e não me chamo mais. Te seguindo talvez encontre alguém escondido, e assim te descubra. Me perco ou me encontro de uma vez por todas. Sem meias palavras coração, acho que você não me pertence mais, e mesmo assim estou bem aqui, repetindo seus passos.


Diz que as ruas continuam claras. Diz que eu continuo amando, e que metade de mim é sossego.

Vai de uma só vez, escondido e envergonhado coração. Vai de uma vez só.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que post lindo... E ao mesmo tempo tão triste...

Beka disse...

é verdade, lindo e tão triste..não gosto de ver vc triste Paulinha <3