27 de fevereiro de 2010

Daquela paz que me procura


Lá vem de novo. As luzes estão acesas, e os meus pés já deixaram o chão. Acho que estamos numa roda gigante, ou vai ver tudo não passa de um sonho. Eu pensei em perguntar sobre esses dias que nasceram depois de você. Tive vontade de saber o porquê que eles fogem do ensaio. Não me perdi, apenas encontrei o caminho cheio de curvas que me leva até a sua inquietação. Não é nada telepático ou sobrenatural, são os seus sinais, eles me chamam.

Sinto um medo que me encoraja e enquanto isso, escuto a música do vai e vem dos ventos que por aí levaram o meu limite. Talvez seja culpa dos signos, ou das fases da lua. Quem sabe até o sol nasceu mais cedo, ou a roda gigante parou quando estávamos no alto.


Meu bem, eu não sei quase nada sobre o que ter a certeza de que estou aonde deveria estar. Porém não me cure agora, me deixe ficar. Desde a sua primeira fumaça, meus pensamentos se resumiram em encontrar a minha paz.

Lá vem, lá vem de novo.